terça-feira, março 18, 2008

Policiais reclamam de baixos salários



Texto: Priscila Silva Foto: Priscila Silva

Priscila Silva

Mal começou a sexta-feira, 7, em Aracaju e as ocorrências policiais já estão a todo vapor. 13 viaturas da Rádio Patrulha, circulam pela capital e municípios vizinhos à procura de ações suspeitas, tentando manter a segurança dos moradores. Ser policial é trabalhar com a incerteza do cotidiano, onde o risco de morrer é diário. A RP é destaque em apreensão de armas de fogo e captura de traficantes no Estado de Sergipe, prova de que o trabalho é efetivado, deixando a população satisfeita e acima de tudo segura, mas a própria polícia não está satisfeita quando a questão é sobre o salário que recebem. “Com um salário de R$1070,00, comparado aos riscos que sofremos em cada operação é considerado baixo. Ficamos muitas vezes sem motivação alguma para trabalhar. Trabalho na RP porque honro a minha farda”, diz o policial Deivid de Souza. Os policias da RP alegam que o Batalhão de Choque cumpre as mesmas operações e correm os mesmos riscos, porém com diferença salarial. “Trabalhamos muito e recebemos quase nada. Muitas vezes o nosso trabalho é o dobro de outras subunidades da PM, como é o caso do Batalhão de Choque que recebe cerca de R$400,00 a mais do que nós”, reclama o policial militar José Augusto*.

Realidade

Pela manhã começa o trabalho, mas é a partir das 17h30 quando o sol se põe que as ocorrências aparecem. Mesmo com a criminalidade presente diariamente, os policiais evitam a utilização excessiva da violência, preferindo trabalhar o psicológico. “Tentamos evitar o máximo a utilização da violência. Quando notamos que o individuo está passando por uma crise familiar e não tem estrutura emocional alguma, conversamos e quando possível damos conselhos”, explica o sargento Gardel comandante da Guarnição “Leão 28”. O rádio-escuta não pára e a viatura policial tem que estar presente no local o mais rápido possível. “A alta velocidade é uma característica nossa, quando nos chamam precisamos chegar a tempo”, diz o pm que dirige a viatura Willanês dos Santos.
As viaturas por sempre estarem sendo utilizadas, já estão desgastadas. Buracos de bala, porta empenada, manivela com defeito, retrovisores danificados e bancos soltos são características do interior de uma viatura policial. “O carro é essencial para a RP sem ele não poderíamos chegar ao local da ocorrência de imediato. Deve ter mais ou menos um ano em que o carro não visita a oficina”, diz Willanes.

5 comentários:

Anónimo disse...

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Antônio J. Xavier disse...

Situação revoltante.
Sem falar que ainda têm de suportar a pecha que muitos policiais ainda propagam: a da corrupção.
Excelente texto jornalístico.
Bjos

Anónimo disse...

Realmente é uma situação complicada para resolver, contudo tem solução.
Esse é um dos grandes problemas que ocorrem no nosso país chamado Brasil.

Adorei seu texto Priscila, super beijo. Márcio Sato

O Profeta disse...

Mulher da ilha é solidão
É espera do vapor da madrugada
É aroma de milho em mesa de pão
É pio de milhafre, alma assombrada

Mãe em ninho feito de frias pedras
Por duras mãos cheias de jeito
Não sei se de ti brota um morno leite
Ou escorre rubra lava do teu peito

Boa Páscoa


Terno beijo

Ivani disse...

valeww pri
pela sua visita no meu post de niver ok!!
ja tem coisas novas por la!!
vc sempre escrevendo mto bem neh \o/

bjooo